Candelabro – Livraria
Alfarrabista
A propósito de
dois exemplares de periódicos do séc. XIX referidos no Catálogo da Candelabro
– Livraria Alfarrabista para a segunda quinzena de Maio o Archivo
Pittoresco e o Archivo Viannense decidi investigar um pouco melhor sobre a história do primeiro.
Mas vejamos, em primeiro lugar, o
último destes – o Archivo
Viannense:
2902. ARCHIVO VIANNENSE. Estudos e Notas por Luiz de Figueiredo da Guerra. Vianna. Tip. a vapor
de André J. Pereira & Filho. 10 números em 1 vol. 1891 [a 1895]. Enc.
De "Ao
Leitor" de Figueiredo da Guerra: "Desde muito tempo que nutrimos o
desejo de tornar conhecidos os valiosos documentos e noticias, principalmente
relativos ao nosso concelho, que, com todo o cuidado e minucia, temos recolhido
dos principaes cartorios do nosso paiz, e não pequena parte adquirido com muito
dispendio: receosos que nos falte o tempo para fazer obra de maior folêgo, que
os labores quotidianos nos tolhem de completar, resolvemos lançar mão da
publicação periodica como meio mais facil de archivar esses elementos sobre
historia, archeologia e bellas artes.
"Buscaremos
variar os assumptos para que a leitura d'este Archivo seja toleravel e
interesse ao maior numero."
Impresso na
tipografia vianense de André J. Pereira & Filho, situada na rua de D. Luiz,
40-42, o Archivo Viannense integra também quatro estampas, a página inteira,
das "Armas de Vianna", do "General Calheiros", do
"Conde da Carreira" e de "D. Frei Bartolomeu dos Mártires".
Constituído por dez números, de periodicidade mensal e, embora datados de
Janeiro a Outubro de 1891, o último só viria a editar-se em 1895, conforme se
pode constatar na data inscrita na capa e que os reúne num único volume. Cada
número possui dezasseis páginas, numeradas de forma sequencial (apresentando,
no entanto, um erro na numeração entre as páginas 17 e 24, do número 2, que por
lapso foram numeradas de 1 a 8), o que perfaz 160.
Colecção completa
desta publicação periódica dedicada à história de Viana do Castelo.
Encadernação
antiga com bonita lombada em pele; os dizeres estão gravados a ouro em rótulo
de pele vermelha. Conserva a capa de brochura feita especialmente para o 1º
volume [e único] (1891-1895). Com antiga assinatura de posse.
Conjunto raro e
muito procurado.
Archivo pittoresco: Semanario Illustrado – Tomo I Ano I Nº 1
©Hemeroteca de Lisboa
Para um início deste esboço de estudo do Archivo
Pittoresco parece-me bastante oportuno, pela análise
de todo o seu historial, ler-se a comunicação apresentada no Ciclo de Conferências
“Arquivo Pitoresco, 150 Anos Depois (1857-2007) ”: 1.ª Conferência proferida
por Eurico Dias na Hemeroteca Municipal de Lisboa a 13 Setembro 2007 – O Archivo Pittoresco (1857-1868). Subsídios para
sua História e de que passo a citar alguns dos aspectos que me
pareceram mais elucidativos.
Estes
e outros periódicos permitiram uma evolução cognitiva de uma vasta camada da
população portuguesa, nomeadamente entre os anos de 1837 e 1868, pois
veicularam novas ideias e problematizações na profusão do Romantismo em
Portugal.
Será
legítimo afirmar que os jornalistas são cronistas da História? Algo de extremamente
notório no domínio da historiografia moderna será o facto dos trabalhos
provenientes dos diferentes mass media serem uma fonte importantíssima na
investigação histórica.
A
partir das inovações introduzidas por O Panorama e, por
conseguinte, pelo Archivo Pittoresco, as relações entre a historiografia e a
imprensa portuguesa entraram numa fase simbiótica que marcou toda a conjuntura
cultural em que se apoiou o movimento romântico.
Desde
o início da década de 1830 que se sucederam as tentativas de publicação de
periódicos ilustrados, […] Neste contexto,
citamos, por exemplo, o Jornal de Bellas-Artes [1848-1857], a Illustração
[1845-1852], a Illustração Luso-Brazileira [1856] ou o Archivo Familiar [1857]. Por
meados de 1857, finalmente, apareceu o Archivo Pittoresco, periódico
editado pela empresa Castro, Irmão & C.ª, e que perduraria até 1868.
Archivo pittoresco: Semanario Illustrado – Tomo I Ano I Nº 1
Ultima página – 8
©Hemeroteca de Lisboa
O
Archivo
Pittoresco – Semanario Illustrado iniciou a sua publicação a 1 de Setembro de 1857 e
persistiu até data algo incerta, encerrando por finais de 1868. Adoptando
modelos funcionais já conhecidos do público nacional, este periódico vendia-se
em folhetins semanais de 8 páginas saindo todos os domingos, […] a assinatura
anual ficava pelos 2000 réis, a mensal pelos 200 réis e os números avulsos a 50
réis, enquanto que as assinaturas para as províncias nacionais, ultramarinas ou
outros países ficavam pelos 2200 réis.
O
Archivo
Pittoresco foi considerado, para a altura, uma autêntica obra-prima das artes
gráficas portuguesas e o expoente máximo da gravura de madeira. Esta publicação
encerra, portanto, um repositório de valor incalculável para o conhecimento da
arte da gravação sobre madeira, […]
O
conteúdo informativo do Archivo Pittoresco foi basicamente constituído por monografias
de autores, novelas e romances históricos variados, episódios da História de
Portugal e de História Universal, artigos elucidativos da campanha contra a
União Ibérica e, sobretudo, por “estudos da língua materna”, porventura, os
noticiais mais constantes.
José de Torres, à data do início da publicação, o redactor
principal do Archivo Pittoresco, e um dos principais autores que também
contribuíram para a divulgação dos estudos históricos já desde os tempos da sua
colaboração com O Panorama, […]
Note-se que, inclusivamente, a quase
totalidade dos colaboradores e ideólogos de O Panorama tiveram um papel decisivo
na feitura do Archivo Pittoresco. Existe a sensação concreta que, ao
participarem em o Archivo Pittoresco, estariam a colmatar questões
deixadas em suspenso na vigência/ausência de O Panorama.
As Needles
rochedos à entrada de Southampton
Archivo pittoresco: Semanario Illustrado – Tomo I Ano I Nº1
©Hemeroteca de Lisboa
É facto curioso o Archivo
Pittoresco ter sido publicado no mesmo ano que o Diccionario Bibliographico Portuguez viu sair o seu
primeiro tomo [1857] e que ambas as publicações expressem uma execução prática
bastante direccionada para Portugal e para o Brasil, como se poderá facilmente
constatar.
O Archivo Pittoresco demonstrará
assiduamente a sua preocupação em proporcionar a sua leitura em todos os
lugares públicos, deslocando a sua influência, principalmente, para as escolas
e para o ensino primário e popular, remetendo o conjunto da esfera política
portuguesa para plano inferior de destaque e importância, como bem o
demonstrará Augusto Feliciano de
Castilho, um dos autores mais assíduos neste periódico.
No início de 1860, António da Silva Túlio assume a chefia
da direcção e da redacção principal do Archivo Pittoresco e, sob o seu nome,
publicaram-se os tomos III a VIII deste semanário.
A Biblia dos Jeronimos
Archivo pittoresco: Semanario Illustrado – Tomo I Ano II
Nº50
©Hemeroteca de Lisboa
Face aos custos onerosos da
importação das gravuras de proveniência estrangeira, nomeadamente de origem
francesa, o Archivo Pittoresco fundou uma escola de gravura em madeira nas suas
dependências, fomentando esta arte em Portugal e favorecendo muitos jovens
carenciados que aprenderam tal arte tipográfica. Pela sua singularidade e
excelência, contribuíram em muitopara o sucesso das modernas estratégias
editoriais da aliança da imagem e da palavra.
O grande destaque do Archivo
Pittoresco irá ser conseguido pelo apoio monetário e logístico da Sociedade Madrépora, instituição
literária e cultural fundada por magnatas portugueses e sedeada no Rio de
Janeiro.
Embora o corpo gerente mude em 1866,
passando Inácio de Vilhena Barbosa a figurar como principal redactor,
coadjuvado por Pedro de Brito Aranha, assiste-se a uma rápida decadência a
partir do IX volume em diante, não obstante a elevada competência dos
redactores, figuras bem conhecidas do meio cultural português. Mas em 1868, ao
volume XI publicado e completo, o Archivo Pittoresco terá que encerrar as suas
portas e declarar falência técnica, por não ver saldadas as suas imensas
dívidas aos fornecedores e à banca, devido, sobretudo, a um elevado débito que
os novos dirigentes da Sociedade Madrépora deixaram pendente desde 1865 e que
nunca pagariam.
Em finais de 1868, o Archivo
Pittoresco encerrará todas as suas actividades e não mais voltará a figurar no
meio jornalístico português.
Na página inicial do seu primeiro número apresenta uma xilogravura do
porto do Rio de Janeiro demonstrando as suas características de semanário
ilustrado.
Vista da entrada do porto do Rio de Janeiro
Archivo pittoresco: Semanario Illustrado – Tomo I Ano I Nº1
©Hemeroteca de Lisboa
Ainda neste primeiro número pode ler-se o início de um artigo sobre Alexandre Herculano .
Alexandre Herculano
Archivo pittoresco: Semanario Illustrado – Tomo I Ano I Nº1
©Hemeroteca de Lisboa
Reunindo a arte da palavra e da gravura deseja abrir campo em que as
vistas curiosas espaireçam sobre as criações da arte, da natureza ou da fantasia,
como o seu próprio título nos remete para um imaginário romântico, invocando o
exótico e a exaltação dos sentidos.
Não se esqueça que o século XIX é o último século das grandes viagens
de exploração, sendo tal temática querida ao homem romântico, seja pelo
diletantismo seja pelo contacto com outras civilizações e realidades.
É precisamente neste espírito
que devem ser enquadradas as viagens de exploração da África Oriental em 1869 e
em 1887 -1879 da costa oeste de Angola por Serpa Pinto. É esta vastidão
imperial que as páginas do Archivo nos oferecem, incluindo também o Brasil,
segundo um programa cujo cuidado antropológico estará atento à história, aos
costumes de cada geração e civilização de cada século. Portugal Continental
também não será naturalmente esquecido, incluindo as suas ilhas.
Archivo pittoresco: Semanario Illustrado – Tomo I Ano II
Nº50
Ilustração da página 397
©Hemeroteca de Lisboa
Quanto à história da publicação esta foi considerada exemplar quanto à
ilustração em gravura de madeira, cumprindo um objectivo de educação popular.
Ao longo da sua vida, divulgou monografias de autor, novelas e romances
históricos, episódios da história de Portugal e universal e ainda artigos que
se opunham À União Ibérica, e estudos da língua materna, tão caros ao amor
pelas origens da mentalidade romântica. Este anti-iberismo seria uma das suas
vertentes de intervenção politica.
O iberismo, na sua vertente cultural ou política em particular foi
defendido por homens notáveis da época como Oliveira Martins (1845 - 1894), Henriques Nogueira (1823 - 1858) e Casal Ribeiro (1825 - 1896).
Chegou a conhecer tiragens perto dos 5000 exemplares, inéditas para
qualquer periódico português da época.
Vejamos então agora o exemplar proposto pela Candelabro – Livraria Alfarrabista:
3000. ARCHIVO PITTORESCO Semanario Illustrado. Volume I - 1857-1858 [a Volume XI - 1868].
Editores Proprietarios, Castro, Irmão & Cª. 1857 a 1868. 11 vols.
In-4º gr. de 411-I págs. [todos os vols. têm 411-I págs.]. Enc.
Trata-se de uma das mais importantes publicações periódicas
oitocentistas portuguesas, pelo número e qualidade dos seus colaboradores,
ilustrações (para a época absolutamente inovadoras) e longevidade (foi
publicada durante 11 anos).
Foi no seu tempo um exemplo de tecnologia ao ser a primeira publicação
portuguesa a adoptar a técnica da ilustração por gravação em madeira, da qual
chegou inclusivamente a criar uma escola.
Dos redactores e colaboradores podemos destacar, entre muitos outros,
os seguintes: António Feliciano de Castilho, A. da Silva Tullio, Brito Aranha,
Latino Coelho, Rebelo da Silva, Pinheiro Chagas, Inocêncio Francisco da Silva,
Júlio de Castilho,Júlio César Machado, F. Gomes de Amorim, Vilhena Barbosa,
Simões de Castro, Sousa Telles, etc. Dos desenhadores realçamos a colaboração
de Nogueira da Silva, Coelho Junior, Cristino da Silva e de Manuel Bordalo,
(pai de Rafael Bordalo Pinheiro).
Dos temas retratados por meio de gravuras em madeira, cerca de 2.000,
apontemos a "Vista da entrada do porto do Rio de Janeiro",
"Alexandre Herculano", "António Feliciano de Castilho",
"Gruta de Camões, Macau", "Illuminação do Passeio Público,
Lisboa", "Vendedeiras de fruta de Avintes", "Antiga cidade
de Malaca", "A cidade de Agra", "Varinas, vendedeiras de
peixe", "D. Pedro V"; "Comboios a vapor para navegação
fluvial", "Santarém-Seminário patriarcal", "Mosteiro da
Esperança em Ponta-Delgada", "Felix de Avellar Brotéro",
"D. Fernando II", "Vista da rua do Ouro por ocasião do consorcio
real", "Paláco Real da Ajuda", "Loanda", "Ilha de
Malta", "Egreja da Conceição Velha em Lisboa", "Almeida
Garrett", "Madrid", "Salamanca", "Granada",
"Quinta das Águias, na Junqueira", "A Custódia dos
Jerónimos", "Quinta dos Marqueses de Fronteira, em S. Domingos de
Bemfica", "Meca", "Almada", "Ilha de Cuba",
"Coimbra", "Bruxellas", "Torre de Belem",
"Convento da Flor da Rosa, Crato", "Sé de Portalegre", "Fábrica
de fiação em Xabregas", "Convento das Carmelitas em Guimarães",
"Hospital de Portalegre", "Sé de Viseu", "Porta de
Aviz em Évora", "Caldas de Vizella", "Vista da praça Luiz
de Camões no acto de collocação da pedra fundamental do seu monumento",
"Desembarque de S. M. a Rainha Maria de Saboya na Praça do Commercio de
Lisboa [Bela gravura de página inteira]"; "Real Collegio das
Ursulinas de Coimbra", "José Estevão", "Casa onde nasceu
Almeida Garrett, Porto", "Convento e Serra do Pilar [duas curiosas e
invulgares perspectivas]", "Castelo de São Jorge da Mina",
"Mossamedes", "Egreja de Cedofeita", "Fac-simile do
rosto da primeira edição dos Lusíadas - 1572", "Ermida de Nossa
Senhora da Conceição em Braga", "Villa Nova de Famalicão",
"Palácio da Bolsa, Porto [bonito desenho]", "Palácio do Visconda
Trindade , e a praça de Carlos Alberto", "Convento de Jesus de
Setubal", "Casa dos Bicos", "Ponte de Sacavem",
"Ceifador mechanico", "Panorama da cidade de Setubal",
"Castello de Palmella", "Convento de S. Gonçalo em
Amarante", "Rua Nova de Sousa e Porta Nova, em Braga",
"Cidade do Funchal", "Hospital Real de Santo António,
Porto", "O Douro, e a sua margem direita desde Mossarellos até à
Foz", "Ponte de Afife", "Palácio de Cristal na cidade do
Porto", "Villa de Ponte da Barca", "Monte da Sé, no
Porto", "Panorama do Porto e Villa Nova, ponte pensil sobre o Douro
[bela gravura de pág. inteira", "Barcellinhos", "Fabrica do
tabaco em Xabregas", "Vista de Vianna do Castello do lado do
caes", "Sacavem", "Villa nova de Gaya", "Pico e
ribeira de São João, no Funchal", "Largo de S. Roque",
"Fortaleza da barra de Villa do Conde", "Fabrica da
Abelheira", "Torre da Marca e Massarellos", "Cidade de
Guimarães [bela gravura de pág. inteira]", "Macau [duas belas
gravuras de pág. inteira]", "Villa de Ponte do Lima",
"Estação de Ovar, no caminho de ferro do norte", "Castelo de
Vinhaes", "Paços da Inquisição", "Ponte de
Mirandella", "Palácio da Brejoeira", etc, etc.
COLECÇÃO COMPLETA. No vol. I faltam as págs. 181/182 e 263/264, falta esta
facilmente ultrapassada com a facsimilização das 2 folhas. Todos os restantes
10 volumes foram cuidadosamente conferidos e estão completos.
No vol. XI, última página, os editores chamam a atenção para o término
da publicação.
Exemplares encadernados com elegantes e sólidas lombadas em chagrin.
Conjunto em bom estado de conservação; alguma ocasional acidez e
pequenas imperfeições em algumas das pastas dos volumes.
A propósito da ilustração em Portugal no séc. XIX, e em particular de Archivo
Pittoresco, veja-se esta obra, disponível na in-libris.
7419. EXPOSIÇÃO — LISBOA NA
GRAVURA DE MADEIRA. Subsídios para a história da gravura em Portugal no século
XIX. (Câmara Municipal de Lisboa). Palácio Galveias. Lisboa. 1949. 19x25 cm.
73-III págs. e XXIV estampas. B.
Catálogo desta interessante Exposição de gravuras, muitas delas
publicadas no Archivo Pittoresco (1857-1868), no O Panorama (1837-1868), O
Occidente (1878-1915). “ (...) De toda a colecção escolheram-se as que se
encontram em melhor estado de conservação e dessas as que mais objectivamente
se referem a Lisboa. São elementos preciosos, não só para o estudo da
transformação sofrida pela cidade nos seus aspectos urbanístico e etnográfico,
mas também documentos valiosos que permitem o estudo de uma modalidade
artística que não tem merecido o devido interesse aos historiadores da arte
portuguesa (...).”
Ilustrado no final com XXIV estampas.
Para aqueles que ficaram com interesse no seu conhecimento mais aprofundado aqui fica o convite para a
leitura, em versão digital, dos números do Archivo pittoresco: semanario illustrado [1857-1868]
na Hemeroteca de Lisboa.
Espero que
tenha sido de alguma utilidade para vós este esboço dum tema pouco abordado em
termos mais simples fora do círculo
erudito dos estudiosos.
Saudações bibliófilas.
Bibliografia passiva:
DIAS, Eurico – O Archivo Pittoresco (1857-1868). Subsídios para sua História.
RIBEIRO, António Manuel
Andrade Marques Almeida – Património
arquitectónico e artístico nas ilustrações e textos do Archivo Pittoresco :
1857-1868 [Monografia]. Coimbra [s.n.], 2009. 1 vol. (pag. múltipla): il. ;
30 cm.
(Dissertação de
mestrado em História da Arte, na área de Teoria e História do Património, apresentada
à Faculdade de Letras da Universiudade de Coimbra, sob a orientação do Prof.
Doutor Francisco Pato de Macedo.)
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