Laurentino Gomes – 1822. Porto, Porto Editora, 2010.
1ª edição (em Portugal). 304 págs. Brochura.
Recentemente li 1822 de Laurentino Gomes. Trata-se de um livro que é um relato detalhado, ao estilo jornalístico, do processo de independência do Brasil. Com ilustrações de acontecimentos e personagens da época, o livro abrange um período de catorze anos, entre a volta da corte portuguesa de D. João VI a Lisboa, em 1821, e a morte do imperador D. Pedro I, em 1834. Nele “misturam-se” a História de Portugal e do Brasil.
Foi uma leitura fascinante para mim.
Laurentino Gomes
Sobre 1822 Laurentino Gomes disse:
«Este livro procura explicar como o Brasil conseguiu manter a integridade do seu território e firmar-se como nação independente por uma notável combinação de sorte, acaso, improvisação, e também de sabedoria de algumas lideranças incumbidas de conduzir os destinos do país naquele momento de grandes sonhos e perigos».
«O Brasil de hoje deve sua existência à capacidade de vencer obstáculos que pareciam insuperáveis em 1822. E isso, por si só, é uma enorme vitória».
Despertou-me a curiosidade visualizar o site oficial do escritor.
Laurentino Gomes – site do autor
Foi com um grande prazer que descobri o artigo – Uma manhã na Biblioteca Mindlin http://www.laurentinogomes.com.br/trabalho.php?id=2025. Artigo publicado na revista "Bravo!", edição de Junho de 2007 e no qual, de uma forma quase poética e bem sentimental nos relata o seu encontro com este grande bibliófilo e a sua magnífica biblioteca.
Aqui fica o meu convite para a vossa leitura deste artigo.
José Mindlin e a sua Biblioteca
E já que falamos de livros e da História do Brasil e de Portugal, não quero deixar de referir esse outro livro, de leitura deliciosa e com factos bem importantes para o estudo da criação da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, que é O Guardião de Livros de Cristina Norton.
Cristina Norton – O Guardião de Livros.
Alfragide, Livros d’Hoje / Publicações Dom Quixote, 2010.
1ª edição. 317 [1] págs. Brochura.
Romance, que nos narra a vida de Luís Joaquim dos Santos Marrocos, um bibliotecário hipocondríaco que, em 1811, atravessa o Atlântico rumo ao Brasil acompanhado por 76 caixotes cujo conteúdo era verdadeiramente precioso: no seu interior seguia a Real Biblioteca do Palácio de Ajuda, inicialmente esquecida no cais de Belém aquando da saída apressada da Corte portuguesa para o Brasil em 1808.
No entanto, por entre esta visão romanceada fervilham factos reais que nos podem dar uma boa abordagem deste acontecimento bem marcante para os bibliófilos portugueses e brasileiros.
Saudações bibliófilas.
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