"Se não te agradar o estylo,e o methodo, que sigo, terás paciência, porque não posso saber o teu génio, mas se lendo encontrares alguns erros, (como pode suceder, que encontres) ficar-tehey em grande obrigação se delles me advertires, para que emendando-os fique o teu gosto mais satisfeito"
Bento Morganti - Nummismologia. Lisboa, 1737. no Prólogo «A Quem Ler»

domingo, 29 de novembro de 2009

«Livraria Manuel Ferreira» - 89º Catálogo




Lote 30307

Esta prestigiada Livraria-Antiquária editou recentemente o seu 89.º Catálogo, em formato digital, com a finalidade de facilitar a pesquisa de livros e temas de acordo com as preferências de cada bibliófilo. Aqui fica o link para a versão pdf do mesmo:

Ainda que a grande maioria dos livros seja contemporânea, alguns com boa procura pela sua temática, apresenta igualmente alguns livros dos séc. XVII-XVIII de inegável qualidade e interesse.
Aliás dentro das ofertas que têm aparecido no mercado bibliófilo e que têm correspondido à procura: livros contemporâneos (um grande leque de autores do século XX) e séculos XVII e XVIII.
Do século XIX aparecem mais obras temáticas que propriamente de autor, estão apenas representados “autores menores” (1) e já finisseculares.
Almeida Garrett, Eça de Queirós e Antero de Quental tem aparecido pouco, Camilo Castelo Branco vai sempre aparecendo, tem obra vasta e com alguns títulos não muito raros.
Refira-se a título de excepção o vasto lote de livros de Guerra Junqueiro presente no Leilão da Renascimento (16 títulos!).


Gravura no Catálogo

Espero que possam encontrar algum livro do vosso agrado ... senão ficamos sempre com o aporte de mais informação, como é habitual nestes catálogos, e que nos é sempre tão útil.

Saudações bibliófilas.

(1) Não gosto desta expressão! No entanto cito-o dada a sua utilização generalizada. Em minha opinião o valor de cada autor corresponde ao valor que cada um de nós lhe dá.
Mesmo os “intocáveis” terão seguramente os seus detractores (como sempre ocorreu), basta lembrarmo-nos de Fialho de Almeida e Eça de Queirós e de José Agostinho de Macedo e Luís de Camões.
Daí a riqueza da colecção bibliófila, pois permite tantas formas quanto os gostos de cada um.

1 comentário:

Urzay disse...

Muchas gracias por tus amables palabras en mi blog, Rui. Yo también estoy siguiendo el tuyo desde el principio (y aprendiendo).
Saludos bibliófilos.