Celebra-se hoje o oitavo
aniversário do primeiro artigo publicado por mim neste espaço que foi baptizado
de “Tertúlia Bibliófila”.
RÉGIO, José – A Chaga do Lado.
Sátiras e epigramas. Portugália, Lisboa, 1954, In-8º gr. de 92-(2)
págs. Encadernação luxuosa em pele com dizeres e florões a ouro na lombada e
nas pastas. Conserva capas de brochura. Ostenta uma assinatura autógrafa. 1.ª
edição. Invulgar.
Esta colectânea de poemas foi
publicada pela primeira vez em Lisboa, em Setembro de 1954, pela Portugália
Editora, quando José Régio era já considerado um dos maiores poetas da sua
época.
Sobre o processo de formação do livro o autor, numa carta endereçada a
Alberto Serpa, dirá: "creio que me está nascendo um novo
livro de versos, – bastante prosaico e bruto – nos rápidos intervalos da Velha Casa
e dos sonhos de teatro. Ser-me-ia bom financeiramente". Mais tarde,
numa outra carta, Régio explicará:
"Assim me vieram, incompletos, uns três ou quatro poemas, aos quais aludi
numa carta em que te dizia julgar estar a nascer-me um novo livro. Entre essa
carta e a que te escrevi falando-te já no propósito de publicação do livro
(isto é: uma semana) o livro fez-se! Poderá ser pouco verosímil; mas é
verdadeiro. Claro que se não fez o livro completo, organizado, definitivo:
Fizeram-se, apenas, uns sete ou oito poemas que vieram pegados uns aos outros
[…] nem seriam sete ou oito poemas que dariam um livro. Simplesmente, existia
um núcleo, um fulcro (o essencial do livro) em volta do qual reuniria,
completando-os, alguns fragmentos deixados aí pelas gavetas além dum longo
poema já antigo – Um poeta ainda canta – (...) e outros que haviam sido
publicados em revistas, três dos sonetos novos da 3ª edição da Biografia
etc."
©Colecção privada
Muito escrevi desde essa data procurando realçar a beleza do livro
enquanto objecto de divulgação cultural e objecto de arte, claro que como
bibliófilo, a vertente coleccionista teve um papel muito importante.
Por aqui se deixou notícia de
vários eventos ligados ao livro (ou não seja o subtítulo do blogue “conversas em
torno dos livros”!) – exposições, feiras, leilões ou simplesmente catálogos
editados pelas várias livrarias que têm a gentileza de mos fazer chegar (tanto
nacionais como estrangeiras).
A impressão, os impressores e
editores têm igualmente aqui um lugar importante, pois é assim que nasce um livro!
A encadernação, que sempre me
fascinou, tem também o seu espaço e sobre ela muitas notas aqui ficaram.
07292-L1. A LABAREDA.
Revista mensal de Literatura e Arte. Directores: Narciso de Azevedo e Soares
Lopes. Proprietarios: Armando Cruz, Narciso de Azevedo e Soares Lopes. Porto.
(Typgraphia Costa Carregal). 1914. 2 números 17,5x26 cm. 32 págs. E.
350,00 €
Rara revista literária e artística com colaboração de Eugénio de
Castro, Camilo Castelo Branco, António Patrício, Teixeira de Pascoaes, Afonso
Duarte, Mário Beirão, Guilherme Braga, Fialho de Almeida, Conde de Monsaraz,
Carlos Parreira e Teixeira de Carvalho.
Colaboração artística de
excelência, com desenhos, impressos em folhas à parte, da autoria de António
Carneiro, Domingos Sequeira, Vieira Portuense e Soares Lopes, este último autor
das capas.
Refira-se ainda que foram
publicadas cartas inéditas: de Eça de Queiroz a Maria, cartas de Camilo e de Manuel
Laranjeira. Colecção completa.
Luxuosa encadernação em inteira de chagrin, com embutidos em pele na
pasta da frente, reproduzindo a capa da brochura. Conserva as capas das
brochuras embora as do primeiro número possuam restauro. Assinatura de posse e
data na folha de rosto do primeiro número. No verso da última folha do número
um, encontram-se desenhos a lápis.
©In-Libris
Obviamente que, não sou alheio
sobre aquilo que os leitores mais apreciam, e as estatísticas servem para isso
mesmo, mas tento deixar um certo cunho pessoal e pedagógico (nem sempre bem
entendidos inicialmente), com apontamentos sobre movimentos/escolas literárias,
particularidades de algumas edições, escritores menos conhecidos e divulgar
sempre mais qualquer pormenor que não tenha ainda sido referido aqui.
Vem isto a propósito de que nem
sempre o que escrevo corresponder às minhas preferências literárias ou posturas
que defendo (que aliás são bem conhecidas, pois nunca as escondi), mas dar uma
visão de outras perspectivas o mais imparcialmente possível, pois transmitir
conhecimentos é isso mesmo… e se o tiver conseguido fico muito orgulhoso!
04488-L1. FERREIRA (Vergílio).
— ESTRELA POLAR. Romance. Portugália Editora. [Lisboa. 1962]. 13x19 cm.
316-IV págs. B.
150,00 €
“Dois temas se cruzam neste novo livro de Vergílio Ferreira: o da
verdade e o da comunhão humana. Pelo primeiro, este romance
associa-se a Mudança; pelo segundo, continua Aparição.”
Edição original. Capa ilustrada
por Câmara Leme.
Valorizado pela assinatura do autor. Por abrir.
©In-Libris
Apesar de os meus conhecimentos serem
bastante limitados, estes têm-se enriquecido com o aprofundar do estudo
necessário à escrita dos artigos, pelo contributo de algumas das vossas críticas
e comentários, assim como pela colaboração solicitada por mim a alguns dos meus
amigos, que se disponibilizam a esclarecer, com os seus conhecimentos mais
profundos na matéria, o prazer de coleccionar, mas muito mais do que isso, o de
estudar um livro (aqui considere-se o livro como objecto de arte no seu todo e não como uma das formas de impressão para leitura).
08815-L1. CORTEZ (Alfredo). — ZILDA. Peça em 4 actos. Porto.
Companhia Portugueza Editora. 1921. 12,5x18 cm. 255-I págs. B.
85,00 €
Primeira edição muito cuidada, “(...) onde se dão, com o texto, os
scenarios da Zilda, através as reproduções das maquettes, nas cores dos
proprios originaes, tendo assim a honra de dar à estampa os trabalhos de
artistas como as exmas. sras. D. Alice Rey Collaço, D. Milly Possoz e Jorge
Barradas (...)”.
Capa “original de D. Alice Rey
Collaço, que é, se nos permittem ter aqui opinião, uma obra d’arte”.
As ilustrações apresentam-se em
folhas à parte.
De muito raro aparecimento no mercado.
©In-Libris
A leitura de um qualquer livro é
o fundamental, mas uma vez esta terminada, no espírito do bibliófilo devem
colocar-se sempre várias questões: qual a importância da edição que tem entre
mãos, em que tipo de papel está impresso, que caracteres foram utilizados, que
sabemos sobre o impressor ou o editor, se for ilustrado, qual o tipo de
ilustrações, quem as desenhou e quem as imprimiu, quem desenhou a capa da
brochura – muitas vezes pequenas obras de arte – e se estiver encadernado, em
que estilo está e, se possível, identificar o encadernador (isto se esta não
estiver assinada); deste modo se estabelece a principal diferença entre leitor,
bibliómano e bibliófilo.
04654-L1. QUENTAL (Antero de).
— CARTAS DE ANTHERO DE QUENTAL.
Coimbra. Imprensa da Universidade. 1915. 16x24 cm. de 320-IVpágs. E.
100,00 €
“Ao Exmo. Sr. Candido Augusto Nazareth, de Coimbra, admirador e
colleccionador da obra do meu illustre patrício Anthero de Quental é que devo
hoje poder reproduzir em volume as cartas dispersas em jornaes e livros
difficeis senão impossíveis de obter actualmente, prestando assim esta pequena
homenagem de veneração ao meu infeliz patricio que tanto honrou as lettras
patrias. (...)”.
PRIMEIRA EDIÇÃO. Encadernação com lombada e cantos em pele,
conservando as capas da brochura. Apenas parado e carminado à cabeça.
©In-Libris
Julgo ter deixado vários
apontamentos que vos permitam responder às questões acima enunciados…se não o
conseguirem fazer, então terei falhado nos meus intentos!
No entanto, o meu entusiasmo e
empenho, que vai renascendo com o apoio que se manifesta pelas vossas leituras
e consultas das muitas páginas que aqui
vão ficando suspensas no mundo virtual e etéreo da Internet, mas acessíveis
para todos, e em qualquer parte deste nosso pequeno mas belo planeta, dão-me
coragem para continuar na mesma direcção – a divulgação do livro!
É para vós que este espaço existe
pelo que só me resta agradecer todo o apoio e carinho que me têm transmitido…o
meu muito obrigado a todos!
O Livro Antigo
Como hoje é dia de festa (pelo
menos para mim é, pois comunicar convosco é sempre um grande prazer) trago-vos
um exemplo bem ilustrativo daquilo que escrevi.
In-Libris
Da In-Libris | Rua do Carvalhido, 194 | 4250-101 Porto | Portugal recebi
uma Newsletter: Conheça o acervo deHistória na estante da In-Libris, onde encontrei uma das obras mais curiosas
editadas em Portugal – CARTUCHO.
(Aliás a maioria das imagens e descritivos deste artigo foram
retiradas daqui, tentando ilustrar as ideias expressas no texto, pelo que apresento,
mais uma vez, o meu agradecimento à In-Libris)
ALEXANDRE (António Franco) & PEREIRA (Helder Moura) & JORGE
(João Miguel Fernandes) & MAGALHÃES (Joaquim Manuel). — CARTUCHO.
Edição dos autores. Lisboa, 1976, 10x10x9 cm. 21ff. (Indisponível)
Edição muito restrita desta
original obra, de manufactura artesanal composta por 20 poemas
“amarrotados”, cinco de cada um dos autores, inseridos num cartucho de papel.
(...) O meu pai deu-nos os
cartuchos, o cordel e os chumbos que os fechavam. Lá dentro ficaram poemas bem
amarrotados. Mandámos imprimir um rótulo com os nossos nomes na tipografia
«Proletariado Vermelho», que ficava no meu bairro. Não esquecer que corriam os
gloriosos dias de 76! De resto, quando eu e o Joaquim vínhamos da Consolação
com a mala do carro cheia de cartuchos acabados de fazer, fomos interceptados
por uma operação stop das vigilâncias populares, à entrada da Calçada de
Carriche. Ao mandarem abrir a mala do carro e ao verem os cartuchos
perguntaram: — «O que é isto?» O Joaquim respondeu-lhes: — «São livros!» Como
se de rosas se tratasse! Acharam coisa acertada para a revolução em curso.
(Seria este o motivo para o seu poema «28 de Setembro» de Os dias, pequenos
charcos) (...)”. — retirado de Obra Poética, 3.º Volume
— Meridional, Vinte e Nove Poemas, Direito de Mentir de
João Miguel Fernandes Jorge.
Não sendo o que
normalmente se designa por livro, este objecto ficou conhecido pela
atribuição, dada na altura pela poetisa Fiama Hasse Pais Brandão, –
de “aquilo”.
João Barrento, na Revista
Semear 4, no seu artigo Um quarto de século na Poesia Portuguesa,
diz o seguinte: “(...) Com a apresentação — de “publicação” dificilmente se
poderá falar neste caso — do Cartucho (1976), uma colecção de poemas soltos de
quatro poetas (Joaquim Manuel Magalhães, João Miguel Fernandes Jorge, António
Franco Alexandre e Helder Moura Pereira) empacotados num cartucho de mercearia
e assim vendidos, estamos perante um gesto provocatório e dum desafio — no
espírito da “Pop” americana ou da chamada “poesia de consumo” —, e assistimos
ao fim da tradição de grupos e das profissões de fé programáticas.
Os anos
sessenta tinham estado ainda totalmente subordinados ao espírito dos
Modernismos e das vanguardas históricas. Com este gesto radical (que, na sua
espectacularidade neo-dadaísta, é ainda um programa, talvez o último, depois
formulado com ira e nostalgia, agora entre as capas de um livro, por Joaquim M.
Magalhães no poema de abertura de Os Dias Pequenos Charcos, em 1981), com esse
gesto abre-se, em meados da década de setenta, uma nova fase que já se poderia
considerar pós-moderna, pelo seu lado lúdico, provocatório e descomplexado
(lembremos que o pós-moderno já vem sendo teorizado no Estados Unidos por
Leslie Fiedler desde finais da década anterior, e que precisamente esta
“geração do Cartucho” tem uma forte ligação ao mundo e à poesia
anglo-americanos, nomeadamente à cena Pop). Num certo sentido, os quatro
autores do Cartucho já eram então quatro vozes difenciadas, já tinham publicado
separadamente e enveredaram depois por caminhos que não se podem dizer
coincidentes.
Esta nova orientação da poesia portuguesa, que se anuncia em
simultâneo com a Revolução (“uma pirueta sobre o real demoníaco”, na visão de
Vasco Graça Moura em 1976), mas sem com ela ter a ver directamente, é visível
também na obra de outros autores que por esses anos ganham maior projecção, com
destaque para Nuno Júdice e Vasco Graça Moura. Trata-se de dois poetas cuja
obra ficcionaliza progressivamente o espaço lírico, rompe (tal como os poetas
do Cartucho) com os registos emocionais e ideológicos e com o pathos lírico
anteriores, cultiva uma abertura consciente a novas dicções poéticas e uma
ironia por vezes dissolvente em relação a formas e discursos antes
sacralizados, com o(s) do próprio Fernando Pessoa, para Vasco Graça Moura, ou,
para Nuno Júdice, nas muitas “Poéticas” que enchem os seus livros, a linguagem
hierática de sessenta, que um poeta sem escola, mas muito influente, como Ruy
Belo, ainda definia nos seguintes termos: “poesia é complicação, é doença da
linguagem, é desvio da sua principal função, que será comunicar. Só o poeta
fica na linguagem, os outros passam por ela, servem-se dela...” (“Da
espontaneidade em poesia”).
Com os novos poetas inventa-se um novo
discursivismo e uma nova retórica que levam, ou à encenação fictícia, no poema,
das experiências mais pessoais e mais quotidianas (em Nuno Júdice, Diogo Pires
Aurélio), ou ainda, com recurso a um largo espectro de linguagem das formas e
de formas de linguagem, ao cruzamento dos grandes temas da tradição ocidental
(o tempo e a morte, o amor e a arte) com o registo, em parlando, da
circunstancialidade mais comezinha e dos interstícios de uma realidade
“demoníaca” intensamente vivida, no caso de Vasco Graça Moura (com David
Mourão-Ferreira, ele será o grande poeta doctus de uma época e de uma poesia
que, com excepção de João Miguel Fernandes Jorge, irá cada vez mais perdendo as
ligações à tradição cultural, para as recuperar hoje), um poeta de grande
virtuosismo que assimila heranças que vão de Camões e Cesário Verde a Jorge de
Sena, Vitorino Nemésio e Alexandre O’Neill. (...)”.
Ver: Biblioteca Nacional
Aliás este mesmo espécime bibliófilo já tinha sido referido aqui aquando do Leilão da Livraria «Otium Cum Dignitate» a 21 de Novembro de 2009 e que determinou o reparo de um leitor – Edgar Pereira Reis em 17 de Março de
2017 autor do livro: Portugal,
poetas do fim do milênio, Rio de Janeiro: Sette Letras, 1999, onde
este faz referência a esta obra nas pp.34-39.
Livro que pode ser acedido aqui e
do qual recomendo a leitura, pelo menos em suporte virtual.
Ecléctica – Livraria Alfarrabista
E já que se fala na Otium Cum Dignitate refira-se que o Nuno Gonçalves está agora integrado na livraria da família – Ecléctica – Livraria Alfarrabista | Calçada
do Combro, 50 | 1200-115 Lisboa | Portugal – onde é o responsável pela realização dos
catálogos e lançou recentemente o Catálogo XVI.
Catálogo XVI
Sobre este o Nuno Gonçalves
escreveu:
“Está
disponível para consulta e download o novo catálogo com uma selecção de livros
disponíveis para venda na Livraria Ecléctica. De entre as peças apresentadas
destacam-se obras como a obra de Nicolau Godinho De Abassinorum Rebus [...], de 1615, primeira edição raríssima de
uma das mais importantes descrições daquele reino (lote 124); a revista Graal dirigida por Manuel Couto Viana
(lote 129); um muitíssimo curioso relatório publicado em Paris sobre a produção
de café ilustrado com dois mapas desdobráveis (lote 144); uma colecção completa
do Ciclo Port Wine de Alves Redol
(lote 249); ou um bonito exemplar de um dos livros mais importantes publicados
no final do século XVII sobre botânica intitulado Élémens de Botanique ou M´ethode pour Connoitre les Plates de Pitton de
Tournefort, ilustrado com quase 5 centenas de gravuras (lote 306) ”.
Cólofon – livros antigos edições
E, antes de terminar, já que
estamos em maré de poesia, de referir que o bom amigo Francisco Brito da Cólofon – livros antigos edições | Largo Condessa do Juncal, nº 57 |4800-159 Guimarães | Portugal
editou um catálogo on-line – Últimas Novidades de Abril de 2017 - Literatura, poesia, curiosidades de que destaco estes
dois volumes de poesia:
1265 - Alegre, Manuel – UM BARCO
PARA ITACA. Águeda. Edição de autor. 1971. 62 págs. 16,6 cm. B.
Primeira edição desta obra de Manuel Alegre,
que se tinha estreado como autor anos antes com “O Canto e as Armas”.
Exemplar em bom estado de
conservação.
VENDIDO.
294 - Junqueiro, Guerra – O
SÉCULO. I. BAPTISMO DE AMOR. Porto. Livraria Cruz Coutinho. 1885.
23.5cm. B.
De 1868 é a primeira edição deste
trabalho de Junqueiro, a última das suas produções de juventude depois de Duas
páginas dos quatorze anos, 1864 e Mysticae nuptiae, reproduzida com alterações
em Vozes sem eco, 1866-67 – raríssimas todas.
No prefácio, encorajante, “no
verdor da vida e sem experiência de grandes dores”, Camilo atesta-lhe “duplo talento”,
o de sentir e exprimir.
A obrinha traduz a ânsia, dolorosa,
do divino, do eterno, uma das vertentes de Junqueiro, pela oratória, em prosa
ou verso - a par da atitude política e social, que foi o Junqueiro polemista e
panfletário. Aqui – no Baptismo de amor – é a regeneração pela Fé, mas o final
é bem diferente n’ A morte de D. João, que publicará em 1874, já em outro
período da sua evolução literária, brado de indignação contra o vício, que
acaba em aviltosa agonia.
Segunda edição. Prefácio de
Camilo Castelo Branco.
Exemplar brochado. Com alguns
defeitos nas capas de brochura. Miolo em bom estado.
Preço: 60 euros.
E assim acabam os “festejos” deste ano, foi com muita alegria que partilhei este momento convosco, espero que nos
encontremos todos de novo no próximo ano!
Saudações bibliófilas e boas
leituras.