"Se não te agradar o estylo,e o methodo, que sigo, terás paciência, porque não posso saber o teu génio, mas se lendo encontrares alguns erros, (como pode suceder, que encontres) ficar-tehey em grande obrigação se delles me advertires, para que emendando-os fique o teu gosto mais satisfeito"
Bento Morganti - Nummismologia. Lisboa, 1737. no Prólogo «A Quem Ler»

domingo, 30 de março de 2014

Livraria Alfarrabista de Miguel de Carvalho – Novidades bibliográficas de Março 2014


Por vezes os amigos acabam por ficar um pouco esquecidos nos apontamentos que deixo aqui neste espaço ainda que isso não signifique que o estejam no meu pensamento.


Livraria Alfarrabista – Miguel de Carvalho
(©Miguel de Carvalho)

Vem isto a propósito da Livraria Alfarrabista – Miguel de Carvalho, sita na rua Adro de Baixo, 6 em Coimbra.

Com efeito, já dura há algum tempo o meu relacionamento com este meu prezado amigo livreiro-antiquário, mas este espaço tem permanecido "mudo" em relação aos muitos e importantes eventos que tem organizado.

Foi com agrado que recebi por e-mail a lista onde coligiu as últimas aquisições bibliográficas invulgares, raras e curiosas disponíveis para venda na livraria física e na virtual e a publicou como a  lista de novidades bibliográficas de Março de 2014.

 É precisamente desta lista que vos deixo estes breves apontamentos.

Vamos encontrar obras de alguns escritores de que aqui já se deu registo, assim como de outros menos falados, mas não menos interessantes/importantes.

Sem menosprezo por qualquer um dos autores representados nesta boa escolha vejamos algumas obras de alguns deles, mas sem qualquer critério selectivo.


Herberto Helder

Herberto Hélder de Oliveira (Funchal, São Pedro, 23 de Novembro de 1930) é um poeta português de ascendência judaica.
Frequentou a Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, tendo trabalhado em Lisboa como jornalista, bibliotecário, tradutor e apresentador de programas de rádio. Viajou por diversos países da Europa com actividades profissionais temporárias e sem nenhuma relação com a literatura. Foi redactor da revista Notícia em Luanda, Angola, em 1971, onde sofreu um acidente grave. Também foi um dos colaboradores da efémera revista literária Pirâmide. (1959-1960).
É considerado um dos mais originais poetas vivos de língua portuguesa. É uma figura misantropa, e em torno de si paira uma atmosfera algo misteriosa uma vez que recusa prémios e se nega a dar entrevistas.

Deste conceituado, e muito procurado, escritor refiram-se os títulos: HELDER, Herberto – Photomaton & Vox. Assírio & Alvim, Lisboa, 1979. (1ª edição da primeira obra publicada por Herberto Helder hoje já muito rara); HELDER, Herberto – Última Ciência. Assírio & Alvim, Lisboa, 1988. (1ª ed.); HELDER, Herberto – A Cabeça entre as Mãos. Assírio e Alvim, lisboa, 1982. Colecção "Cadernos Peninsulares /Literatura". (1ª ed.); HELDER, Herberto – Apresentação do Rosto. Editora Ulisseia, Lisboa, 1968. (1ª ed. Obra apreendida pela Censura, nunca tendo sido reeditado sendo por isso muito rara.); HELDER, Herberto – Magias. Hiena Editora,Lisboa, 1987 (1ª ed.); HELDER, Herberto – Vocação Animal. Publicações Dom Quixote, Lisboa, 1971. (1ª ed., integrada na colecção "Cadernos de Poesia".); [HELDER, Herberto] – NOVA - magazine de poesia e desenho. Edição de Herberto Helder, Lisboa, 1975/76.



HELDER, Herberto – Última Ciência. Assírio & Alvim, Lisboa, 1988. In-8.º de 44-(1) págs. Br. Título publicado na colecção "peninsulares/ Literatura". Valorizado pela expressiva dedicatória autógrafa. Primeira edição já bastante invulgar.
A solidão de uma palavra. Uma colina quando a
[ espuma
salta contra o mês de maio
escrito. A mão que o escreve agora.
Até cada coisa mergulhar no seu baptismo.
Até que essa palavra se transmude em nome
e pouse, pelo sopro, no centro
de como corres cheio de luz selvagem,
como se levasses uma faixa de água
entre
o coração e o umbigo.



[HELDER, Herberto] – NOVA - magazine de poesia e desenho. Edição de Herberto Helder, Lisboa, 1975/76. In-8.º de dois volumes com 176 e 195 páginas respectivamente. Primeiro volume com uma pequena assinatura de posse e segundo volume com uma pequena falha de papel no pé da lombada. Miolo muito limpo e fresco.

Organização de António Paulouro, António Sena, e Herberto Helder.

A publicação NOVA foi uma revista que contou com apenas dois números separados por um período de seis meses: o primeiro saiu em Setembro 1975 e o segundo, e último, em Março 1976. Escrita a duas línguas – português e castelhano – foi uma publicação que, após o 25 Abril, pretendeu ser também um espaço de colaborações e abertura ao mundo, como publicado no editorial da Nova 1: “Pelo lado que podemos, daremos parte de poemas, desenhos e textos de reflexão sobre as matérias, de autores de Espanha, Portugal, Brasil, América Hispánica e Países Africanos onde se pratica o português e o castelhano. Neste primeiro número verifica-se gente espanhola, portuguesa, brasileira, cubana e moçambicana. Veja-se que é já festejável.” Era notória a vontade de trabalhar para além das fronteiras definidas pelo Estado Novo, essa vontade de fazer um projecto editorial que pudesse ser uma possibilidade à mudança política sem hierarquias.


Fernando Namora

Fernando Namora (Condeixa-a-Nova, 15 de Abril de 1919 - Lisboa, 31 de Janeiro de 1989) de nome completo Fernando Gonçalves Namora, médico e escritor português, autor de uma extensa obra, das mais divulgadas e traduzidas nos anos 70 e 80.
Licenciado em Medicina (1942) pela Universidade de Coimbra, pertenceu à geração de 40, grupo literário que reuniu personalidades marcantes como Carlos de Oliveira, Mário Dionísio, Joaquim Namorado ou João José Cochofel, moldando-o, certamente, como homem, à semelhança do exercício da profissão médica, primeiro na sua terra natal depois nas regiões da Beira Baixa e Alentejo, em locais como Tinalhas, Monsanto e Pavia, até que, em 1951, acabaria por se instalar em Lisboa onde, curiosamente, muito jovem estudara no Liceu Camões , como médico assistente do Instituto Português de Oncologia.

Deste ecritor encontramos: NAMORA, Fernando – Relevos, poemas de … Portugalia, Coimbra, 1937;   NAMORA, Fernando – Fogo na Noite Escura. Coimbra Editora, Coimbra, 1943, Primeiro volume da colecção "Novos Prosadores". (1ª ed.); NAMORA, Fernando – Domingo à Tarde. Livros do Brasil, Lisboa, 1961. Numerado e Assinado por Fernando Namora. Cartonagem editorial. (1ª ed.); NAMORA, Fernando – O Homem Disfarçado. Editora Arcádia,Lisboa, s/d. Encadernação editorial. (1ª ed.)
Destaco esta obra, que apesar de não ser o seu porimeiro livro publicado, pois que esse foi Cabeças de Barro, um pequeno livro de contos, em conjunto com Carlos de Oliveira e Artur Varela, pois é um dos mais procurados pelos coleccionadores.



NAMORA, Fernando – RELEVOS poemas de... Portugalia, Coimbra, 1937. In-8º de 31 folhas inumeradas: Encadernação inteira em skivertex bordeaux com dizeres dourados na lombada. Conserva a capa da brochura, desenhada pelo autor, impressa a ouro e com o seguinte registo tipográfico na contracapa: “Portugália. Coimbra. 1938".
Livro de estreia de Fernando Namora, onde se nota a influência de Afonso Duarte e do grupo da Presença. (que como se disse não o é verdadeiramente...)
Obra muito rara e uma das mais procuradas pelos coleccionadores.



NAMORA, Fernando – DOMINGO À TARDE. Livros do Brasil, Lisboa, 1961. In-8º de 258-(2) págs. Br. Numerado e Assinado por Fernando Namora. Cartonagem editorial. Primeira edição.
Este título mereceu o prémio de literatura JOSÉ LINS DO REGO.


Luiz Pacheco

De Luiz Pacheco, já bem conhecido pelos vários apontamentos aqui deixados, de seu nome completo Luiz José Gomes Machado Guerreiro Pacheco (Lisboa, 7 de Maio de 1925 — Montijo, 5 de Janeiro de 2008), foi um escritor, editor, polemista, epistológrafo e crítico literário, vamos encontrar um conjunto de 13 títulos – PACHECO, Luiz – O Caso das Criancinhas Desaparecidas. Edições Rolim, Lisboa, 1986. Integra a "Colecção Fantástico"; PACHECO, Luiz – Comunidade. Contraponto, Lisboa, s/d (1969). Tiragem especial de 300 exemplares assinados e numerados pelo editor/autor. (raro); PACHECO, Luiz – Coro e Cornudos. Coro de Escárnio e Lamentação dos Cornudos em volta de São Pedro. Contraponto, Lisboa, s/d. Ilustrado. Plaquete impressa em cartolina vermelha. (raro); PACHECO, Luiz – Pelos Hospitais: da janela à rua. Contraponto, Lisboa, 1974. Envelope com 9 cartões: Com 5 desenhos eróticos e os seguintes textos: Luiz Pacheco - "Um marginal: João Rodrigues"; João Fernandes - "Do 3º andar à rua"; João Rodrigues - "Canção do português atormentado". Envelope com um pequeno defeito na charneira. (raro); PACHECO, Luiz – O Libertino Passeia por Braga, A Idólatra, O seu Esplendor. Contraponto, Porto, s/d. (2ª ed.); PACHECO, Luiz – Raio de Luar. Oficina do livro, Lisboa, 2003; PACHECO, Luiz – Cartas na Mesa 1966-1996. Editorial Escritor, Lisboa, 1996; PACHECO, Luiz – O Teodolito. Edições Rolim, Lisboa, 1985. Ilustrações de João Carlos Albernaz. Colecção "A Hora do Lobo" nº6. Tiragem especial de 200 exemplares numerados e autografados pelo autor levando o presente o n.º 120; PACHECO, Luiz – Crítica de Circunstância. Editora Ulisseia, Lisboa, 1966; PACHECO, Luiz – Exercícios de Estilo. Editorial Estampa, Lisboa, 1971. Integrado na colecção «Novas Direcções». (1ª ed.); PACHECO, Luiz – Literatura Comestível. Editorial Estampa, Lisboa, 1972; PACHECO, Luiz – Os Namorados. Contraponto, Lisboa, 1984. (muito raro); PACHECO, Luiz – Textos Malditos. Fernando Ribeiro de Mello /Edições Afrodite, Lisboa, 1977. – de que destaco:



PACHECO, Luiz – OS NAMORADOS. Contraponto, Lisboa, 1984. In-8º de 16 págs. Br. Impressão a azul-turquesa. Trata-se de uma edição independente do texto original impresso a stencil em 1966 e englobado em Textos Locais. Mesmo assim muito RARO.



PACHECO, Luiz – TEXTOS MALDITOS. Fernando Ribeiro de Mello /Edições Afrodite, Lisboa, 1977. In-8º de 168 págs. Br. Obra profusamente ilustrada ao longo do texto com desenhos de Henrique Manuel. Livro dos mais raros de Luiz Pacheco.
Em 1977, Luiz Pacheco viu finalmente reunidos nestes Textos Malditos os seus textos “proibidos” até à Revolução, publicados no brilhante catálogo da Afrodite de Fernando Ribeiro de Mello. Conjuntamente com o universo gráfico de Henrique Manuel este é um livro icónico e muito raro do autor.


Alberto Pimentel
(Fotografia de 1869)

Alberto Pimentel (1849-1925) foi jornalista, biógrafo, cronista, memoralista, crítico literário, romancista, poeta e dramaturgo. A sua vasta produção destaca-se sobretudo a nível documental e em particular pela minuciosa evocação do Porto e sua época.

Deste escritor vamos encontrar 10 títulos – PIMENTEL, Alberto – Homens e Datas. Editora Livraria Portugueza e Estrangeira, Porto, 1875. (1ª ed.); PIMENTEL, Alberto [trad.]; SOUVESTRE, Emilio – Memória da Família. Livraria Central de Campos e Godinho, Porto, 1886; PIMENTEL, Alberto – O Arco de Vandôma. Guimarães editores, Lisboa, s/d.; PIMENTEL, Alberto – Do Portal da Clarabóia. Guimarães & C.ª - Editores, Lisboa, 1913. (2ª ed.); PIMENTEL, Alberto – Cantares. Typ. Editora de Mattos Moreira & Comp.ª, Lisboa, 1875. (1ª ed.); PIMENTEL, Alberto – O Romance do Romancista – Vida de Camilo Castello Branco. Livraria Editora Guimarães & C.ª, Lisboa, 1923. (Trata-se de uma das mais exaustivas biografias do romancista de Seide.); PIMENTEL, Alberto – Notas sobre o Amor de Perdição. Livraria Editora Guimarães & C.ª, Lisboa, 1915; PIMENTEL, Alberto – Poetas do Minho – I. JOÃO PENHA. Cruz e C.ª Editores, Braga, 1893. (1ª ed.); PIMENTEL, Alberto – A Última Corte Absolutista em Portugal. Livraria Ferin Editor, Lisboa, 1893. (1ª ed.); PIMENTEL, Alberto – A Varanda de Nathercia. Empreza Literária de Lisboa, Lisboa, s/d. (1ª ed. raro). – de que deixo registo:



PIMENTEL, Alberto – A ÚLTIMA CORTE O ABSOLUTISMO EM PORTUGAL. Livraria Ferin Editor, Lisboa, 1893. In. 8.º de XII-346-(4) págs. Encadernação inteira em sintético, com dizeres dourados na lombada. Conserva capas de brochura, esta com carimbo de biblioteca particular antiga.

"Summario: Restos, no reinado de D. Maria I, da antiga elegancia de costumes palacianos. - A familia e a côrte de D. João VI. - A rainha Carlota na politica, e na vida particular. - Um bouquet de infantas hystericas. - Infancia e mocidade de D. Miguel. - Acção combinada da mãe e filho. - D. Miguel no extrangeiro. - Rei chegou. - A côrte de D. Miguel. - Personagens, costumes, divertimentos. - A sorte das armas. - Dissolução da côrte, decadente e ambulante, pela desgraça do rei."


Camilo Castelo Branco
(Fotografia de 1861)

De Camilo Castelo Branco vamos encontrar:


CASTELO BRANCO, Camilo – LUIZ DE CAMÕES Notas Biographicas. na Livraria Ernesto Chardron, Porto e Braga, 1880. In-8º de de 78-(1) págs. Encadernação meia francesa em chagrin preto ricamente decorada na lombada com florões e dizeres dourados em casas fechadas. CONSERVA CAPAS DE BROCHURA.
" É a ed. unica isoladamente publicada..." in Camiliana José dos Santos - 1939, nº 329.




CASTELO BRANCO, Camilo – MEMORIAS DO CARCERE. Em Casa da Viuva Moré, Porto, 1862. In-8° de 2 vols. com L-II-213 e 197 págs. Encadernação meia francesa em pele ricamente decorada na lombada com florões e dizeres dourados em casas abertas.

EDIÇÃO ORIGINAL E RARA, desta muito estimada obra de Camilo escrita ainda “ … sob a impressão dolorosa que no espirito de Camilo causara a sua prisão nas cadeias da Relação do Porto ….”

Destaque-se na temática de revistas literárias:



POESIA 61. Faro, Tip. Cádima, 1961. In-8ºgr. 5 cadernos com 24, 16, 16, 16 e 24 págs. Brochados acondicionados numa sobrecapa editorial de original composição gráfica com linóleo de Manuel Baptista. Capa de resguardo amarelecida na charneira, onde à cabeça e ao pé, apresenta uma minúscula falta de papel, sem prejuizo maior da estrutura e solidez da capa. Colecção completa. Raro.

Determinante publicação de capital interesse nas vanguardas literárias da segunda metade do século XX. Contou com os seguintes livros, cada um dos títulos: Canto Adolescente (Casimiro de Brito); Morfismos (Fiama Hasse Pais Brandão); A Morte Persecutiva (Gastão Cruz); Quarta Dimensão (Luiza Neto Jorge e Tatuagem (Maria Teresa Horta).

A edição destas cinco plaquetes reunidas representa uma viragem na poesia portuguesa do século XX, que passa a ver o facto poético como uma densa realidade composta por dupla subversão da palavra: por um lado, a rebeldia política, por outro, a afirmação da peculiaridade do poético na língua e sua diferença de todas as outras linguagens.

Poesia 61 marcou assim a afirmação de novas vozes da poesia portuguesa, espelhando uma tendência poética que, durante a década de 60, dá privilégio à palavra, à linguagem na busca de uma expressão depurada e não discursiva.

Na temática do livro antigo veja-se esta bela impressão quinhentista:




AGOSTINHO, Santo – D. AVRELLI AVGV STINI HIPPONENSIS EPISCOPI, SERMONVM PARA VNA, HACTENVS PARTIM mutila, partim desiderata, & ex venerãdae amtiaquitatis exemplaribus nnunc recens eruta, vna cum Indiculo Possidii Episcopi & aliis : quorum Catalogum post epistola dedicatoriam reperies, Opera & studio Ioannis Vlimmeriis Canonici Regularis aoud Martinenses Louainii. Lovainii, Apud Hieronymum Wellaeum, 1564. In-4º de (16), XXXI,(4), LVI, (4)p. + 254 folhas numeradas pela frente. Encadernação antiga, inteira de pele com ferros a ouro e rótulo na lombada. Para além de três insignificantes furos de traça que atravessam quase todo o volume, formando em poucas folhas um pequeno corte, um ou outro pequeno corte marginal, e leve mancha desvanecida, nas ultimas folhas exemplar muito estimado desta obra rara. A página de rosto vem adornada por uma lindíssima marca de tipografia quinhentista com ampla decoração envolvente, figurando o caçador com as duas lebres. Esta repete-se singela na página de rosto do "Indicvlvs, Librorum, Tractatuum, & Epistolarum." que apresenta o mesmo pé de imprensa.

Notável edição quinhentista dos Sermões de Santo Agostinho, um dos incomparáveis tesouros doutrinais e espirituais da nossa cultura, publicada pelos famosos Padres Martinistas (irmãos da vida em comum) da Universidade de Lovaina, a quem hoje devemos hoje a preservação de inúmeras obras clássicas do Bispo de Hipona pois procuravam incessantemente manuscritos perdidos com o intuito de melhorar continuamente as edições já existentes. Esta edição foi organizada pelo Pe. Jean Vlimmer a quem devemos igualmente a descoberta e preservação de preciosos manuscritos de Tomás Kempis. O editor foi o também martinista Jean Wellaeus, que cuidou de dirigir o excelente aparato gráfico concretizado pelo tipógrafo Stephan Valeri.

Com estes apontamentos podemos ver como ainda existem títulos importantes (em qualidade e raridade) a preços, que apesar de tudo, se podem considerar acessíveis.

Boa consulta da página e, já agora, dêm uma “espreitadela” ao acervo desta boa livraria-antiquária.


Saudações bibliófilas.


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