Mariz, António de (impressor) – “PSALTERIUM DAVID REGIS”,
Coimbra, 1588. 279 f. [5].
12 x 6cm. Encadernado.
Edição quinhentista do Livro de Salmos do Rei David.
(Obra à venda nesta
Livraria)
Francisco Brito da Colofon
– Plataforma das Artes e da Criatividade | Laboratório 4 sito na Avª
Conde Margaride, nº 175 em Guimarães iniciou-se recentemente nesta aventura de
livreiro-antiquário com o lançamento de um Catálogo – Boletim Bibliográfico.
Deverá ter sido preciso uma
grande dose de coragem e bastante empenho, pois que presentemente muitos são
aqueles que atravessam dificuldades para se manterem em actividade, face à
crise económica que atravessamos, e alguns tiveram, ou estão a ter, necessidade
de fechar as portas.
Para além de lhe endereçar os
meus votos de grandes sucessos, não quero deixar de escrever um curto
apontamento sobre este Boletim Bibliográfico que me parece de edição e escolha
criteriosa e cuidada.
Saliento no conjunto deste primeiro Boletim Bibliográfico estas duas obras pela sua curiosidade.
19. CARO (Elme Marie).
ÉTUDES MORALES SUR LE TEMPS PRÉSENT. Paris. Librairie Hanchette et Cie. 1855. 377 págs. 17cm. E.
Esta obra encontra-se dividida em
duas partes, “Études Philosophiques”
e “Études Littéraires”.
Este exemplar encontra-se
valorizado pela assinatura de posse de Camilo Castelo Branco. A obra pertenceu
à biblioteca do romancista o que, dado o conteúdo da mesma, torna este exemplar
extremamente interessante e relevante para a Camiliana.
Exemplar encadernado com a
lombada em pele decorada a ferros a ouro.
63. JORNAL DE BELLAS ARTES//OU//MNÉMOSINE LUSITANA. Lisboa. Na
Impressão Régia. 1816. 432.p. e 14 págs. 18cm.E.
Primeiro volume desta curiosa
obra da autoria de Pedro Alexandre Carvoé, onde se podem encontrar diversos
artigos sobre a cidade de Lisboa, descrições de monumentos, poesias,
narrativas, curiosidades, etc.
Este volume encontra-se enriquecido por seis
gravuras abertas em chapa de cobre por Carvoé, onde se podem ver representados
o Aqueduto das Águas Livres, um monumento sepulcral (do príncipe Waldeck) no
Cemitério dos Ingleses, Real Teatro de S. Carlos, o Convento de Nossa Senhora
de Jesus, do Palácio do Governo e, ainda os planos de “hum moinho movido por água, inventado por Filipe Arnaud, mandado executar
pelo Illustrícimo e Excelentíssimo Senhor D. José António de Menezes e Sousa, Principal
da Santa Curia Patriarcal, Governador do Reino”.
Sobre esta obra disse Inocêncio
que “os exemplares poucas vezes e
encontram de venda”. Raro.
Exemplar com encadernação da
época com a lombada danificada. Miolo irrepreensível.
Saudações bibliófilas.