domingo, 1 de maio de 2011

Auguste de Saint-Hilaire – Apontamentos para um estudo das suas viagens pelo Brasil




Auguste de Saint-Hilaire

Augustin François César Prouvençal de Saint-Hilaire, filho da nobreza do interior da França e que passou para a história como Auguste de Saint-Hilaire, foi um naturalista francês nascido em Orleães, 4 de Outubro de 1779.

Manifestou desde cedo vocação pelo estudo do mundo natural. A tentativa de fazerem dele um homem de negócios, enviando-o por uns tempos ao porto de Hamburgo na Alemanha, redundou num fracasso. De volta à pátria, Auguste abraçou a causa dos naturalistas, estudou morfologia vegetal na obra de Goethe e especializou-se em botânica. Chegou mesmo a leccionar em Paris, no Jardin du Roi, mais tarde Museu de História Natural. Fortemente inspirados pelo trabalho classificatório do grande Lineu (Systema Naturae, 1758) e pela sede de conhecimento por outras terras e mares desencadeada pelas espectaculares viagens oceânicas do capitão James Cook (realizadas entre 1769 e 1779).


Encontro de James Cook (1728-1779) com Muquinna chefe dos Nootka (falecido em 1798) em Nootka Sound (actual Vancouver Island), em 1778, durante a sua exploração da costa noroeste do Canada.

E, claro, pelo exemplo de Rousseau, sobre quem, ainda jovem com pouco mais de vinte anos, Saint-Hilaire escreveu uma monografia.

A grande oportunidade, para ir desbravar lugares remotos e pouco conhecidos para um sábio europeu, surgiu quando o naturalista, então um respeitado professor do Museu de História Natural de Paris, soube da partida da missão do conde de Luxemburgo para o Brasil, em 1816. Saint-Hilaire, graças a suas relações pessoais, conseguiu fazer parte da comitiva do legatário francês , que se deslocava ao Rio de Janeiro para resolver os problemas de fronteira da Guiana Francesa com o governo de D. João VI. Obteve igualmente a aprovação do Museu de História Natural de Paris e financiamento do Ministério do Interior


D. João VI

Muito bem recomendado , provido com uma bolsa real de 3 mil francos anuais (aumentada depois para 6 mil), o suficiente para cobrir-lhe os custos das pesquisas, Auguste Saint-Hilaire, aos 37 anos, desembarcou no Rio de Janeiro no dia 1 de junho desse mesmo ano. (1)


Jean-Baptiste Debret - auto-retrato na taberna

Na mesma ocasião ancorava o barco da missão artística francesa, liderada por Le Breton que junto trouxe os irmãos Taunay e o pintor Jean-Baptiste Debret (que veio a tornar-se, com seus pincéis, o maior cronista da vida quotidiana do Brasil daqueles tempos).


Jean Baptiste Debret - Carregadores de café a caminho da cidade

Comenta a "Brasiliana da Biblioteca Nacional": "Não foi um amador que veio ao Brasil. Saint-Hilaire conhecia profundamente a literatura científica e de viagens da época e os procedimentos práticos do trabalho de um naturalista, tais como noções básicas de agricultura, confecção de herbários, transporte de vegetais e, principalmente, dissecação de plantas, a fim de descobrir seus órgãos, por menores ou mais escondidos que estivessem. Uma das características mais marcantes do envolvimento de Saint-Hilaire com o Brasil foi sua vinculação aos discursos e práticas utilitárias e filantrópicas que dominam a literatura de viagens desde fins do Antigo Regime. Segundo ele e as autoridades ministeriais que o enviaram, os objectivos maiores de sua viagem seriam o bem-estar da humanidade e a glória nacional. Como na época a França considerava seus interesses como universais, esses dois objectivos se confundem. O Brasil poderia ser benéfico à França por conter uma infinidade de plantas úteis ainda mal conhecidas."

E mais adiante: "As práticas de espionagem botânica de Saint-Hilaire seriam qualificadas hoje em dia de biopirataria. Ao chegar ao Rio de Janeiro, ele estabelece contacto com Maller, cônsul francês, que o ajuda a remeter produtos naturais para a Martinica. Além disso, ele convence frei Leandro do Sacramento (2) a enviar plantas a Martinica e a Caiena. São 21 caixas de plantas vivas originárias dos arredores do Rio de Janeiro que seguem para as colónias francesas."

Tratava-se provavelmente, para ele, de algo plenamente justificável, uma troca e não um roubo, pois sendo útil aos franceses, estaria ao mesmo tempo sendo útil aos brasileiros. "Conhecimentos apenas empíricos passariam a fazer parte do universo da ciência.”

É com esse objectivo que ele publica os livros "Histoire des plantes les plus remarquables du Brésil et du Paraguay" (1824) e "Plantes usuelles des Brasiliens" (1824-1828).







SAINT-HILAIRE, Auguste de, Adrien de JUSSIEU, Jacques CAMBESSEDES – Plantes usuelles des Brasiliens par M. Auguste de Saint-Hilaire. Paris, Grimbert, Libraire, Successeur de Maradan, M.DCCC.XXVII. 14 Folhetos in 4º grande.
70 Litografias de plantas de Langlumé. (3)
© Antiquariaat FORUM BV (t'Goy-Houten, UT, Netherlands)

As suas viagens pela América do Sul – especialmente o Brasil, cujos relatos são documentos de grande valor histórico sobre a vida e os costumes brasileiros na primeira metade do século XIX, onde chegou a declarar:

“Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil. Saúva é a designação comum aos insectos himenópteros, da família dos formicídeos, género Atta Fabr., distribuído por todo o Brasil. As saúvas são cortadeiras e carregadeiras, utilizando as folhas cortadas e outras substâncias para cultivarem o fungo com que se alimentam. São consideradas a mais importante das pragas agrícolas do Brasil. São sociais, e vivem em formigueiros subterrâneos, formados de várias panelas, canais e olheiros.”


Auguste de Saint-Hilaire - Voyage dans l’Intérieur du Brésil, par M. Aug. de Saint-Hilaire. Ixelles Lez Bruxelles, Delevingne et Callewaert, imprimeurs-éditeurs, 1850. 2 Vols.

Na sua estadia no Brasil (1816-1822), percorreu os actuais estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Colheu grande quantidade de material vegetal e mineral, além de dados etnográficos e descreveu o aspecto da flora em cada região visitada, enriquecendo a fitogeografia florística e a fitogeografia ecológica com a sua interpretação do complexo meio físico-planta, referente às plantas estudadas.


Caderno de campo de Auguste Saint-Hilaire
© redesfito.org

Classificou duas famílias, muitos géneros e mais de mil espécies novas da flora brasileira. Reuniu uma colecção de seis a sete mil espécies de plantas para o Museu de História Natural de Paris.

Ao retornar a França, Saint Hilaire. e de modo bem diferente de seu compatriota François Biard, descreveu com sensibilidade as suas impressões sobre a variedade do mundo vegetal no Brasil no Prefácio de "Voyage dans les provinces de Rio de Janeiro et de Minas Gerais" (1830):

“Se alguns exemplares dos meus relatos resistirem ao tempo e ao esquecimento, as gerações futuras talvez encontrem neles informações de grande interesse sobre essas vastas províncias, provavelmente transformadas, então, em verdadeiros impérios… ficarão surpreendidas ao verificarem que, nos locais onde se erguerão então cidades prósperas e populosas, havia outrora apenas um ou dois casebres que pouco diferiam das choças dos selvagens; que onde estarão retinindo nos ares os ruídos dos martelos e das máquinas mais complexas ouviam-se apenas, em outros tempos, o coaxar de alguns sapos e o canto dos pássaros; que, em lugar das extensas plantações de milho, de mandioca, de cana-de-açúcar e das árvores frutíferas, o que havia eram terras cobertas por uma vegetação exuberante, mas inútil.”


Auguste de Saint-Hilaire – Voyage dans les provinces de Rio de Janeiro et de Minas Geraes (2 volumes) V. 1 [XVI] 458 pág.; V. 2 [VI] 478 pág. + errata.
Ref. Rubens Borba De Moraes Bibliographia Brasiliana (v.2, p. 226)
© Elkhorn Books (Portland, OR, U.S.A.)

Vinha de uma Europa já suficientemente urbanizada, onde os antigos bosques e florestas recuaram em face do incremento da agricultura, espantou-se nos trópicos com a presença da natureza bruta quase que esmagando o homem. A floresta nativa que por aqui existia era o espectáculo da criação em estado puro, reduzindo os habitantes a um estado de total fragilidade frente aquela avassaladora imponência.


Auguste de Saint-Hilaire - Voyage dans l’Intérieur du Brésil,...
Gravura

Impressionou-se igualmente com as potencialidades do Brasil, com a diversidade da sua riqueza mineral, com seus diamantes e gemas, com a imensidão das plantações de cana-de-açúcar e de café, com a variedade das árvores frutíferas, muitas delas trazidas da Europa e da Índia. Previu ainda que, dado o vazio do território, ele teria a capacidade de vir acolher nos anos vindouros levas de colonos trazidos do Velho Mundo e que a quantidade de portos atlânticos que o país possuía, vocacionava-o a ligar-se com as principais nações fornecedoras de produtos agrícolas e industrias, especialmente os da França.


D. Pedro I, Imperador do Brasil, compondo o Hino Nacional
(hoje Hino da Independência), em 1822.
Quadro de Augusto Braga

Foi bastante crítico quanto ao reinado do imperador D. Pedro I e no Apêndice de "Voyage dans le district des diamants et sur le litoral du Brésil" (Paris, 1833): "Desde os primeiros momentos da revolução (independência), um bando de homens ignorantes, nutridos dos hábitos do servilismo, foram chamados bruscamente a participar do governo."

E referindo novamente a "Brasiliana", pág. 74: "Apesar de bem-intencionado, o imperador não estava à altura de realizar a tarefa de tirar o Brasil dos vícios estabelecidos com o sistema colonial e a escravidão. Saint-Hilaire termina seu texto depositando suas esperanças no governo de Pedro II, ainda criança. Sua análise conservadora temia o exemplo dos países sul-americanos, onde o regime republicano, segundo ele, só trouxera desalento. Enfim, há nele a ideia de que o Brasil caminha a passos lentos para o estado de civilização."

Em obra posterior, de 1840, Saint-Hilaire afirma: "Talvez não tenha sido inútil aos meus semelhantes, quando submeti aos princípios rigorosos da ciência o exame das plantas que os brasileiros empregam para o alívio de seus males". Afirma a "Brasiliana" já citada, página 69: 'Desse modo o sentimento de filantropia que permeava as actividades dos viajantes-naturalistas parte de uma distinção inicial básica: países civilizados com ciência, e países não totalmente civilizados com práticas empíricas tradicionais.”

As fronteiras nacionais deveriam portanto ser abolidas, a ciência se tornava universal, seu desenvolvimento seria útil a toda a humanidade. "Por onde passava, Saint-Hilaire recolhia informações sobre o uso de plantas na medicina, na alimentação e na indústria."


O mapa original dos itinerários de Saint-Hilaire
© Acervo do Instituto Histórico e Geográfico do RGS (4)

Assumindo as múltiplas funções de botânico, geógrafo, geólogo, etnógrafo, sociólogo, etnólogo, folclorista, ecologista, zoólogo, e acima de tudo naturalista e humanista, Saint-Hilaire, tendo o Rio de Janeiro como sua base e ponto de partida, realizou em seis anos de atividade um fantástico mapeamento das condições e costumes das províncias do centro e do centro-sul do Brasil. Conheceu primeiro as cercanias da baia da Guanabara, estendeu-se para a região das Minas Gerais - onde alcançou na serra da Canastra, as nascentes do Rio São Francisco -, o planalto de Piratininga, os campos do Paraná, o litoral de Santa Catarina, de onde lançou-se em marcha para visitar o Rio Grande do Sul e a Província Cisplatina (hoje o Uruguai, mas na época controlado pela Coroa portuguesa).


Auguste de Saint-Hilaire – Voyage aux sources du Rio de S. Francisco et dans la province de Goyaz par M. Auguste de Saint-Hilaire. Paris Arthus Bertrand, Libraire- Editeur. 1847 2 Vol. (Voyages à l’Intérieur du Brésil – Troisième Partie) (5)

Saint-Hilaire dedicou-se a descrever os costumes e hábitos das mais diversas tribos indígenas, ao tempo em que, sempre acompanhando por um índio botocudo, fazia observações precisas sobre as fazendas, sítios e vivendas improvisadas (as taperas), o aspecto físico da população interiorana e suas práticas alimentares e gastronômicas.

Foi um dos primeiros europeus a deixar um retrato vivíssimo do Sertão brasileiro, o Deserto como chamavam-no então, um território imenso que englobava boa parte de Minas, da do Goiás e da Bahia, descrevendo-lhe o clima, a flora, e o tedioso que foi para ele ver aquele sem-fim de paisagem igual.


Auguste de Saint-Hilaire - Voyage dans l’Intérieur du Brésil,...
Gravura

Auguste de Saint-Hilaire - Voyage dans l’Intérieur du Brésil,...
Gravura

Entre seus livros sobre o Brasil estão Plantes usuelles des brésiliens (1824), Histoire des plantes les plus remarquables du Brésil et du Paraguay (1824) e Flora Brasiliae meridionalis (1825-1832, 3 v. colab. Jussieu & Cambessèdes), além de vários outros relatos publicados e traduzidos (1822-1887) sobre as suas viagens no interior das províncias.





Auguste de Saint-Hilaire – Aperçu d'un voyage dans l'intérieur du Brésil, la province Cisplatine et les missions dites du Paraguay par M. Auguste de Saint-Hilaire, Correspondant de l'Académie des Sciences (Extrait des Mémoires du Muséum d'Histoire Naturelle, 5e. année, t. 9). Paris, Imprimerie de A. Belin, 1823. 73 pág (6)

Viria a falecer em Orleães a 3 de Setembro de 1853.

Mas não esqueçamos que Auguste de Saint-Hilaire era francês e, como tal, estes terão também uma visão sobre a sua obra e actividades.

Julgo de grande interesse para esse efeito consultar-se o Tome 24ème (Hen-Hol) sobre Saint-Hilaire da obra monumental, em 46 volumes, de Jean Chrétien Ferdinand Hoefer – Nouvelle biographie universelle depuis les temps les plus reculés jusqu'a nos jours, avec les renseignements bibliographiques et l'indication des sources à consulter publiée sous la direction de m. le dr. Hoefer. Paris, Firmin Didot Frères, Fils et C.ie Éditeurs, 1852-83.


Jean Chrétien Ferdinand Hoefer – Nouvelle biographie universelle depuis les temps les plus reculés jusqu'a nos jours,… Tome 28ème (7)


Jean Chrétien Ferdinand Hoefer – Nouvelle biographie universelle depuis les temps les plus reculés jusqu'a nos jours,…
Tome 24ème : Auguste de Saint-Hilaire

Jean Chrétien Ferdinand Hoefer – Nouvelle biographie universelle depuis les temps les plus reculés jusqu'a nos jours,…
Tome 24ème : Auguste de Saint-Hilaire

Vêm estes apontamentos a propósito de uma troca de impressões, com um bom amigo, sobre a influência francesa na cultura da América Latina.

Creio estarem aqui bem documentadas, num naturalista/escritor que deixou obras de inegável interesse e raridade bibliófila, essas linhas gerais; quanto aos impressores, que mais tarde seguiram as pegadas destes primeiros exploradores, já aqui se falou um pouco.


Saudações bibliófilas.



Notas:

(1) Leia-se a este propósito: Lorelai Kury – Auguste de Saint-Hilaire, viajante exemplar, tradução de: Lorelai Kury – La politique des voyages et la culture scientifique d'Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), dans Les naturalistes français en Amérique du Sud : XVIe-XIXe siècles, sous la dir. de Yves Laissus, Paris, 1995, p. 234-245 (tradução)

(2) Wikipédia – Leandro do Santíssimo Sacramento:


(3) Pela grande raridade e importância desta obra leia-se o descritivo da mesma pelo livreiro-antiquário na AbeBooks.com: Grimbert, 1824-1828, Paris, 1824. In 14 instalments. Large 4to. Original printed wrappers with ornamental border of grapeleaves and grapes on both sides, each issue numbered by hand except first part, uncut. 70 lithographs of plants, all by Langlumé. 298 pp. Very rare, beautiful series, published in 14 instalments by the French explorer, botanist and entomologist Auguste De Saint-Hilaire (1779-1853). After a journey of six years through Brasil (1816-1822), he brought home to France a vast collection of plants, mammals, birds and reptiles. Returned home he dedicated himself to the publication of the results of his Brazilian journeys by working on several publications at the same time. However, the long journey and the high pressure of working took their toll and Saint-Hilaire falls ill. He was able to continue his work but not alone. Two respected collegues, Adrien De Jussieu and Jacques Cambessèdes took over the largest part of the work. De Saint-Hilaire recovers partly and together they continue the works. Starting with part nine of this work, the names of Jussieu and Cambessèdes are on the cover as well and a statement of Saint-Hilaire announces this cooperation and assures his readers that the style and quality will not suffer from this change. Saint-Hilaire intended to issue 50 parts, but only these 14 were actually printed. Every issue contains 5 plates with accompagnying text. The text for each plate has its own pagination. Excellent copy, preserved in green morocco slipcase with see-through covers.- (Sl. foxing in last 4 vols.). Nissen, BBI, 1717; Pritzel 7987; Stafleu 10032; Borba de Moraes 762.

(4) O título do mapa anexo ao volume “Saint Saint-Hilaire. Voyage à Rio Grande do Sul (Brésil). Orléans, H. Herluison, libraire-éditeurs. 1887” em folha de 42,6 x 36,4 cm e internamente 31,2 x 33,4 cm é impresso na escala aproximada de um por um milhão e com quatro escalas gráficas em milhas francesa (20°), marítima (20°), milhas a 60° e portuguesa e espanhola a 17 ½ graus. A referência a latitude é a de Paris definido como base da cartografia francesa de 1634 a 1884. A definição resultou da decisão de Luiz XIII e do cardeal Richieleu. O meridiano de Paris está a 20° a oeste da ilha do Ferro. O mapa básico é datado de 1822. Nele estão registados os itinerários, em linhas rectas orientadas, das cinco viagens de Saint-Hilaire das quais a 4ª foi ao Rio Grande do Sul e à Província Cisplatina. Este mapa constitui um valioso documento à leitura e interpretação das observações de Saint-Hilaire. Curiosamente este precioso documento não foi incluído em nenhuma das traduções e, nem mesmo foi citado, nesses cento e vinte anos, a contar da publicação em 1884.

(5) Versão digitalizada em:
Open Library – OL6931502M

(6) Versão digitalizada em:

(7) A título exemplificativo consulte-se o Tome 28ème [1859] (Koehler-La Laure) em:
Open Library – OL24229911M:


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