tag:blogger.com,1999:blog-8798331829056610629.post7338730800225891838..comments2023-12-04T08:25:09.566+00:00Comments on Tertúlia Bibliófila: Conversa bibliófila – sugestão para uma colecçãoRui Martinshttp://www.blogger.com/profile/03243420518038412938noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-8798331829056610629.post-20293435562911110612014-11-27T22:12:07.708+00:002014-11-27T22:12:07.708+00:00Obrigado pelo seu comentário.
Sobre esta temática...Obrigado pelo seu comentário.<br /><br />Sobre esta temática sugeria-lhe que pesquisasse em:<br /><br />RICHARD C. RAMER <br />Rua do Século, 107 <br />Apartamento 4 <br />1200-434 Lisboa PORTUGAL <br />Telephones (351) 21 346 0938 and 21 346 0947 <br />Fax (351) 21 346 7441 <br />E-mail: lx@livroraro.com<br />(tem muito material de e sobre o Brasil)<br />Livraria Artes e Letras<br />http://www.arteseletras.com.pt/index.php<br />Livraria Luis Burnay<br />http://www.livrarialuisburnay.pt/<br /><br />mas tem muitas outras para se “distrair”…estas são aquelas onde já vi alguns exemplares.<br />Boa sorte.<br />Um abraço.Rui Martinshttps://www.blogger.com/profile/03243420518038412938noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8798331829056610629.post-6423327617773680342014-11-27T03:22:37.378+00:002014-11-27T03:22:37.378+00:00Rui, muito obrigado por compartilhar teus conhecim...Rui, muito obrigado por compartilhar teus conhecimentos e as indicações oferecidas, inclusive de livrarias. Sou brasileiro, e como o Angelo tenho dificuldades em adquirir livros no Brasil, meu interesse é por livros e revistas publicadas no Amazonas no século 19 até metade do 20. Aproveito para lhe pedir a gentileza de me indicar livrarias portuguesas que talvez possam ter este material.<br /><br />Ao Angelo posso dizer que essas primeiras edições do Lobato costumam aparecer com alguma frequência em leilões no Brasil, tenho-as visto sempre. <br /><br />Cordiais abraços ¶ RômuloAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8798331829056610629.post-34524075783161613792014-11-09T23:39:04.595+00:002014-11-09T23:39:04.595+00:00Obrigado pela indicação, Rui. Não conhecia essa ob...Obrigado pela indicação, Rui. Não conhecia essa obra. <br /><br />Abraços,<br /><br />AngeloAngelonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8798331829056610629.post-8059203593659330982014-11-09T15:12:08.115+00:002014-11-09T15:12:08.115+00:00Angelo,
Vai-me desculpar, mas estou em desacordo...Angelo, <br /><br />Vai-me desculpar, mas estou em desacordo – também leio ficção cientifica embora não seja a minha temática favorita.<br /><br />Não se esqueça que pela minha idade fiquei muito marcado pelo neo-realismo e o existencialismo! (tanto na literatura como no cinema)<br /><br />A Última Fome (The Death of Grass) de John Christopher, e A Guerra dos Mundos de H.G. Wells (para além dos clássicos de George Orwell e Aldous Huxley entre outros), são duas obras que fazem parte do meu universo literário (como já disse várias vezes sou mais do que um bibliófilo um bibliómano inveterado e irrecuperável!)<br /><br />Aconselho-lhe vivamente o primeiro – o que o Homem é capaz de fazer para garantir a sua sobrevivência.<br /><br />Um abraço amigoRui Martinshttps://www.blogger.com/profile/03243420518038412938noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8798331829056610629.post-35840498333837455372014-11-09T13:14:56.019+00:002014-11-09T13:14:56.019+00:00Rui, correto o seu pensamento em todos os aspectos...Rui, correto o seu pensamento em todos os aspectos. <br /><br />Realmente é sempre possível colecionar sem precisar gastar muito dinheiro, mas isso sempre significará que não se pode colecionar qualquer área que se deseje em abstrato. Há que se definir de olho na disponibilidade de livros e em seus preços.<br /><br />Agrada-me muito também os livros infantis e infanto-juvenis, o que também começou com o resgate de algumas obras que li em minha infância. Mais uma vez nossos gostos parecem coincidir. Pelo menos, no apreço pelos livros do universo enxadrístico e de ficção científica, acho que não tenho a sua companhia. Parece ser uma regra quase universal que aqueles que se interessam por colecionar livros infantis tenham começado pela tentativa de resgate da própria infância. É aspecto da biliofilia com claras facetas psicológicas.<br /><br />Você está certo em apontar a falta de conservação dos livros infantis, o problema do clima tropical brasileiro, as pequenas tiragens e o descaso com a descrição de importantes aspectos de conservação dos livros postos à venda. Mas, depois de muito tentar entender o que se passa aqui, penso que há um outro fenômeno. <br /><br />Enfim, são pensamentos solitários meus e não sei se guardam alguma veracidade, contudo tenho a teoria de que a incipiente cultura de bibliofilia no Brasil faz com que haja poucos vendedores especializados em livros raros, sendo a maior parte dos exemplares oferecidos por livreiros generalistas que vendem livros usados em geral. Como esses vendedores de livros colocam preço em livros raros que recebem? Eles o fazem consultando a estante virtual e verificando quanto outras lojas cobram pelo mesmo livro. Isso produz um curiosíssimo fenômeno brasileiro: o livro raro custa caro e o raríssimo, quando se tem a sorte de encontrar, pode ser comprado a preço de banana porque o vendedor não encontrou qualquer critério para colocar preço. Isso também faz com que livreiros diversos tenham preços semelhantes para o mesmo livro raro, sem que se consiga perceber qualquer sentido lógico em razão da procura/raridade. <br /><br />Permita-me exemplificar com algo pessoal. Veja que a edição em português mais antiga de Alice no País das Maravilhas à venda na estante virtual é de 1950. Eu tenho a primeira edição em português, de 1931, e a primeira a conter ilustrações brasileiras, de 1934. A primeira eu comprei cinco dias após ser anunciada e a segunda no dia seguinte à sua inclusão no site. Gastei nas duas somadas menos de 35 euros. E isso não é algo excepcional por aqui, mas, ao revés, acontece o tempo todo: o livro raríssimo oferecido por preços mais baixos que os ofertados ao livro raro. <br /><br />Abraços de além-mar,<br /><br />Angelo<br /><br /><br /><br />Angelonoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8798331829056610629.post-64595745073908575142014-11-09T11:16:05.748+00:002014-11-09T11:16:05.748+00:00Angelo,
Obrigado pelo seu contributo, mas sobretu...Angelo, <br />Obrigado pelo seu contributo, mas sobretudo pela sua amizade e paciência em me ler.<br /><br />O meu apontamento como sempre é bastante generalista, pelo que peca por várias omissões. Tentei com, ele demonstrar, que mesmo em tempos de crise como aqueles em que vivemos, poderemos continuar a manter a nossa paixão bibliófila pois há temas que o permitem ainda que com maior ou menor dificuldade para cada um de nós. (ainda que este tema proposto seja muito perigoso, pois tem alguns livros muito caros!)<br /><br />Tocou num tema que me é muito querido: os livros da chamada literatura infantil!<br />Estes são sempre raros em qualquer parte do mundo (repara num dos catálogos que ambos muito apreciamos – o da Bauman Rare Books – e confirme que os seus preços são sempre muito elevados quase ao nível dos autores/obras clássicas).<br />Porquê? <br />A quem se destinavam os livros? Às crianças/jovens! Que se tinham hábitos de leitura – e nessa época ainda se lia – liam-nos sem cuidados especiais e na maioria das vezes sem elevada estima pelo exemplar e, felizmente, partilhavam-nos com os amigos! (muitos deles ficavam rapidamente degradados)<br />Cresciam e alguns mudavam-se de casa … e os livros iam-se perdendo, depois vinham as limpezas das garagens/sótãos e lá iam mais uns tantos sacos com papéis para o lixo! (e dentro alguns destes belos exemplares!).<br /><br />Isto passou-se um pouco por toda a parte – inclusive comigo: perdi muitos dos meus primeiros livros e não os consegui voltar a encontrar mesmo no mercado alfarrabista (e já os procuro há anos).<br /><br />Quanto ao Brasil penso que devemos considerar dois outros aspectos: a alfabetização não era muito elevada nesse período (pelo que penso que as tiragens não seriam muito elevadas) e o clima tropical é um grande inimigo dos livros (as impressões tradicionalmente não eram feitas em papéis de luxo/grande qualidade).<br />Como Monteiro Lobato foi um autor muito popular os seus livros eram “mesmo lidos e circulados” daí que poucos dos primeiros tenham “sobrevivido” …este é o meu ponto de vista de observador externo mas interessado.<br /><br />Sobre este assunto ainda atente num pequeno pormenor: marcas de xilófagos ou marcas de acidez do papel são frequentemente “esquecidas” nas descrições dos lotes num catálogo de venda a preço fixo ou de leilão tal a sua frequência no Brasil (enquanto que na Europa/USA isso seria quase que um crime!)<br /><br />Por outro lado também me parece não haver um grande mercado para a literatura infantil pelo que a procura não será grande (aliás já coloquei esta mesma questão a um prezado amigo livreiro-antiquário mas que não me soube responder,…)<br /><br />Mas atenção que há outros livros cujos exemplares se contem pelos dedos de uma mão!<br /><br />Um forte abraço de amizade.<br />(é sempre um prazer dialogar consigo)<br />Bom domingo para si e a sua família.Rui Martinshttps://www.blogger.com/profile/03243420518038412938noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8798331829056610629.post-24923736068906337812014-11-09T00:12:37.732+00:002014-11-09T00:12:37.732+00:00Rui, já faz um bom tempo que não comento em seu bl...Rui, já faz um bom tempo que não comento em seu blog, embora sempre o leia, mas seu texto despertou meu desejo de contribuir com um ou dois pensamentos.<br /><br />A definição de um ou mais temas para se colecionar é fundamental, mas não tem como ser feita sem levar em consideração os aspectos financeiros, como você tão bem expôs. Mas, especialmente no Brasil, há um outro fator limitador: a existência de livros a serem adquiridos. Existem diversas áreas em que não se encontram os livros em qualquer preço que seja. Dou-lhe um exemplo. São e foram muito populares as histórias infantis escritas por Monteiro Lobato, que se passavam no Sítio do Picapau Amarelo. O colecionador que desejar comprar primeiras edições dos primeiros livros com os personagens do Sítio irá descobrir que esses livros não se encontram para venda, sob nenhum preço. A primeira edição de Reinações de Narizinho é de 1931 - o exemplar mais antigo à venda na estante virtual é de 1947; a primeira de Caçadas de Pedrinho é de 1933 - o exemplar mais antigo à venda é a sexta edição de 1944; e por aí vai...<br /><br />Outro critério para definição da coleção é aquilo que eu sinto como um tipo de valorização dos livros por estarem juntos. Não sei se serei capaz de exprimir o sentimento por trás dessa percepção, mas se assemelha à sensação de que os livros "pertencem" um a outro, ou tiveram o seu alcance e relevância realçados por estarem juntos e, dessa forma, contarem uma história, representarem uma época, não nos permitirem esquecer de algo.<br /><br />Enfim, são essas as ideias de um pobre amador.<br /><br />Abraços de além-mar.Angelonoreply@blogger.com